Três gerações da família já fazem parte da história da Fazenda Caxambu. Herança da mãe, hoje ela é cuidada pela produtora Ucha e seus irmãos, que resgatam e mantém toda a ancestralidade da família.
A família se destaca na agricultura, colecionando diversos prêmios e conquistas na qualidade do café, em concursos regionais e nacionais. Somado a isso, Ucha foi eleita Presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) pelo Conselho Diretor, para um mandato entre dezembro de 2017 e 30 de novembro de 2018, período que que essa produtora fantástica ficou na frente da maior entidade do café especial no Brasil.
A Fazenda Caxambu está localizada no sul de Minas Gerais, na cidade de Três Pontas, a 1.180 metros de altitude e só produz café da variedade arábica. Quando, há 10 anos, Ucha assumiu a gestão da fazenda com os seus irmãos, decidiram sair da linha de produção de commodities e partir para o lado da diferenciação e produção de cafés especiais (sorte a nossa!!).
Com mudanças significativas na Fazenda, decidiram focar em qualidade. Para isso, foi necessário muito trabalho e dedicação, principalmente no treinamento dos colaboradores, para que eles pudessem acompanhar, juntos com os produtores, a importância e a diferença do cuidado na lavoura e no processamento, para se obter cafés especiais.
O resultado disso são cafés incríveis que, na xícara, vai contar todo processo qualitativo daquele café. Trabalhando no fronte das descobertas e tecnologias, mas com o cuidado das gerações passadas, Ucha e a família mantêm o amor e dedicação no campo.
A chave disso tudo é a ponte entre avanços tecnológicos, métodos diferenciados de trabalho com o café, a fermentação, entre outras coisas. Dessa maneira, ficando na vanguarda do processamento do café, mas, ao mesmo tempo, retomando e continuando as tradições passadas, com costumes da época da sua avó. Manter as raízes e garantir que as futuras gerações continuem o belíssimo trabalho que é realizado lá.
Para alcançar tudo isso, Ucha mantém sempre o foco na sustentabilidade. Mais do que isso, trabalha com enriquecimento de solo com matéria orgânica e possui na Fazenda Caxambu um desenvolvimento agroecológico, para que o café responda à altura do terroir que é próprio dele e, com isso, conseguir realçar as características naturais dos grãos que ali são produzidos.
Selecionamos um lote raríssimo de um Bourbon Amarelo, que passou pelo processo de cereja natural. Esse café é bem difícil de obter - é um café raro porque se trata de um grão moca. Geralmente, dentro do fruto do café, encontram-se dois grãos. Neste caso, encontra-se um grão só - o que faz dele único. Ele possui um formato arredondado justamente porque acompanha o fruto e, por conta dessa anomalia, existe uma mudança no aroma e no sabor e, durante o processo de torra, ele tende a ter uma concentração maior de açúcar.
Na xícara, apresenta notas de chocolate ao leite, amêndoas e frutas secas e fragrância de chocolate ao leite e frutas secas. Tem doçura média alta, acidez cítrica, corpo cremoso e finalização longa e doce. É avaliado em 84 pontos no protocolo SCA.
Veja abaixo as certificações que essa fazenda possui: