A Fazenda do Lobo é gerenciada pelo Marcos, sua esposa Andréia e seu filho do meio Guilherme. Marcos, produtor rural e cafeicultor, trabalhou a vida inteira com a agronomia. Foi em 1996 que adquiriu a Fazenda do Lobo e, desde então, o produtor se empenhou em renovar as lavouras e em buscar variedades mais recentes, produtivas e resistentes - são mais de 8 variedades diferentes na fazenda.
Quanto mais trabalha com café, mais interessado Marcos fica. Ele trabalha há 35 anos com o único foco de melhorar a qualidade do que produz. Devido a essa persistência, Marcos e Guilherme estão constantemente em diversas finais de concursos, com reconhecimento internacional.
Para a família, o cenário social da lavoura importa tanto quanto o ambiental. O resultado na xícara é a mistura de todo cuidado e cooperação dos produtores e funcionários e, por isso, Guilherme tem o sonho de realizar um trabalho social e proporcionar maior qualidade de vida para todos aqueles que se dedicam à fazenda.
Apesar de ser trabalhoso, Marcos gosta da fazenda na prática, de colocar a mão na massa, principalmente do pós colheita. Mas, para ele, a melhor parte é beber o café que ele produziu com imenso carinho e poder ver o resultado de tanto apoio e união daqueles que são responsáveis pelo funcionamento da fazenda.
Além disso, os produtores também se preocupam com a sustentabilidade. Na fazenda, a agricultura é regenerativa - o uso de defensivos e químicos é mínimo. Eles também optaram pelo plantio de um mix de sementes e árvores típicas da região (cedro, eucalipto, entre outros) para fazer o sombreamento do café e produzir matéria orgânica para o solo. Isso torna a maturação mais lenta, mas entrega grãos de altíssima qualidade,
Ainda, a fazenda conta com diversos projetos futuros: plantio de mais árvores ainda em volta das nascentes, plantio de soja entre as ruas do café para aproveitamento de área e como fonte de nitrogênio para beneficiar o solo, entre outros.
O Utrópico é cultivado a 980m de altitude, na cidade de Três Corações, em Minas Gerais. Se trata de um Catuaí Vermelho e é um café exótico, com notas de nibs de cacau, hibisco, abacaxi, hortelã, pimenta rosa e maçã verde. Tem acidez málica, finalização longa e refrescante e corpo delicado. Este café passou por um processo natural fermentado e é um café de torra média. Possui 87 pontos no protocolo de avaliação SCA.
Veja abaixo as certificações que essa fazenda possui: