Romer Horácio é a terceira geração de uma família de produtores de café e dedica-se com paixão à produção de cafés especiais na Fazenda Beija Flor da Serra. Sua jornada no mundo dos cafés especiais começou há apenas três anos, mas durante esse curto período, Romer já conquistou diversos prêmios com seus cafés e está comprometido em aprimorar continuamente a qualidade de seus grãos.
No início, a jornada de Romer não foi isenta de desafios. Ele recorda sua primeira colheita de café especial, quando teve que construir um terreiro suspenso para secar o café. No entanto, um período de chuva durante a secagem apresentou dificuldades. Mesmo assim, Romer manteve sua fé em seu trabalho e participou do concurso de qualidade da EMATER no mesmo ano, garantindo o 3º lugar.
A partir daquele momento, a paixão e a dedicação de Romer cresceram ainda mais. Ele continuou buscando incansavelmente maneiras de aprimorar a qualidade de seus cafés. Seu primeiro concurso de qualidade foi como uma faísca que o motivou a superar suas próprias expectativas. Atualmente, Romer acumula diversos prêmios de concursos de qualidade em todo o Brasil.
O segredo do sucesso de Romer reside em seu compromisso com a qualidade ao longo de todo o ano, desde o cultivo até o processo de secagem. Ele presta cuidadosa atenção ao solo, manejo, adubação, nutrição e outros aspectos que contribuem para a qualidade do café. A consistência e o foco na qualidade são fundamentais quando o café é levado ao terreiro. Além disso, Romer está empenhado em elevar o nível de seus grãos, investindo em cursos sobre fermentação de cafés. Ele experimenta diferentes métodos de fermentação e busca feedback de outras pessoas para entender os resultados que eles produzem na xícara.
Para Romer, a cafeicultura deve estar intrinsecamente ligada às questões ecológicas e ambientais. Ele adota práticas de sombreamento em sua lavoura, o que beneficia o desenvolvimento das plantas de café, o clima e o meio ambiente em geral.
Romer acredita que o café tem uma identidade própria e destaca a importância da valorização do produtor, incentivando o compartilhamento de conhecimento e dando mais visibilidade ao trabalho dos cafeicultores. Ele está determinado a levar a cafeicultura além da lavoura, reconhecendo o papel vital dos produtores na produção do nosso alimento.
Selecionamos este lote da variedade Catuaí Vermelho, que passou por um processamento natural fermentado. Na xícara, possui notas de capim limão, erva cidreira, limão e romã. Apresenta fragrância de mel, limão e erva cidreira.
Possui uma acidez cítrica equilibrada, corpo cremoso e finalização doce. Possui 86 pontos no protocolo SCA.