A história de José Alves, produtor da Comunidade Boa Esperança, no município de São João do Manhuaçu (MG), é um retrato vivo da força do café e da gratidão por um ofício passado de geração em geração.
Desde criança, José cresceu entre as lavouras do pai. Herdou parte das terras da família e, com o tempo, foi comprando outras parcelas das irmãs, mantendo viva a tradição que começou com seus antepassados. Por muitos anos, o cultivo era simples: colher o café e vender, sem conhecer o sabor nem o valor real do produto. Mas com o tempo, o aprendizado e a curiosidade o levaram a buscar conhecimento e melhorar a qualidade da produção.
Hoje, José tem orgulho de apresentar um café que passou em teste de qualidade especial, fruto de muito estudo, dedicação e parceria com vizinhos e familiares. A colheita é feita manualmente, em mutirões que reúnem irmãos, cunhados e amigos, uma verdadeira celebração comunitária. O uso de pequenas máquinas facilitou o trabalho e modernizou o processo, mas a essência continua a mesma: o café é colhido com carinho e união.
O produtor destaca que o clima da região, cercada por montanhas e de boa altitude, favorece a produção de cafés de qualidade. Ele aprendeu com produtores mais experientes da vizinhança, que sempre incentivaram o cultivo de cafés especiais. “Não custa nada tentar”, ele diz, com a humildade e a fé de quem acredita no potencial da sua terra.
Além do cuidado com o café, José também se preocupa com o manejo sustentável: faz análises de solo anualmente, evita o uso excessivo de agrotóxicos e aplica apenas o necessário para manter a lavoura saudável. Mesmo com as dificuldades, principalmente a falta de mão de obra, que torna a colheita um desafio, ele segue firme, valorizando o trabalho coletivo e o aprendizado constante.
Para ele, o café representa muito mais que uma renda anual. É símbolo de esperança, gratidão e superação. José lembra da infância difícil, em que tudo era mais limitado, e se emociona ao ver o quanto evoluiu: “Eu imaginava muito pouco, e hoje tenho mais do que sonhei. Não é muito, mas é o suficiente para ser feliz.”
Ele dá crédito de tudo a Deus, à família e aos amigos, pilares que sustentam sua vida e sua lavoura. O café é o que manteve sua família unida e o que continua a dar propósito e alegria aos seus dias. “O café é quem tem nos sustentado até aqui. E eu só tenho a agradecer a Deus por poder contar essa história.”
Este lote selecionado é de um Catuaí 44 Vermelho, que passou pelo processo de cereja descascado - o pós colheita onde o café é colhido no ponto exato de maturação e, depois, descascado. Possui fragrância de açúcar mascavo e chocolate ao leite. Na xícara, apresenta notas de chocolate amargo e castanha do pará. Possui doçura de açúcar mascavo, acidez cítrica, corpo cremoso e finalização longa e intensa. É avaliado em 85 pontos pelo protocolo SCA.
Veja abaixo as certificações que essa fazenda possui:
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